As Três Fases do Neocolonial no Brasil

Marechel Hermes 



                                      As Três fases do Neocolonial no Brasil

 

Durante pesquisas na internet, entrei em contato com a dissertação de Édis Teixeira de Carvalho, A Arquitetura Neocolonial: A Arquitetura como Afirmação de Nacionalidade. Neste estudo, o autor sugere uma classificação em três períodos, visando uma melhor compreensão das manifestações do neocolonial no Brasil. Vale ressaltar que tal tipo de classificação tem muita utilidade para fins didáticos, não sendo de muita serventia enquadrar as informações de modo rígido em algum dos três tópicos. Vamos a elas:

 

Primeira Fase (1914/1939)

Nesta seção, as concepções plásticas estão ligadas à arquitetura portuguesa e sua síntese no Brasil, a arquitetura colonial brasileira. Muitos chamam o neocolonial desta 1ª fase de neocolonial luso-brasileiro. Encontrei também, o termo neobarroco. Há, outrossim, quem nomeie esta fase como neocoloniais missões, condensando a 1ª e a 2ª fase do neocolonial brasileiro.

 

2ª Fase (1940/1960)

 A segunda etapa é marcada pela hegemonia dos padrões culturais norte-americanos, consolidados pelo êxito dos E.U.A. na 2ª Guerra Mundial. Dessarte, entram em cena elementos estéticos típicos das missões espanholas dos territórios mexicanos ocupados pelos E.U.A. Daí as denominações neocolonial missões, Estilo californiano, rústico espanhol e tantas outras nomenclaturas. Há também forte ligação com o modernismo e com a inauguração de Brasília.

 

3ª Fase (1970/1980)

 A ligação com o modernismo torna-se mais forte, atuando em conformidade com as linhas sintéticas da arquitetura colonial brasileira. 


Texto e ilustração:  Geanine Souza.




Fonte de consulta: TEIXEIRA DE CARVALHO, ÉDIS EVANDRO. A ARQUITETURA NEOCOLONIAL: A Arquitetura como afirmação de nacionalidade. Ufba.br. Salvador, 2002.

http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12299

 


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